A cirurgia de correção de joanete é a alternativa para quem segue sentindo desconforto, mesmo com o uso correto dos calçados, sessões de fisioterapia e administração de medicamentos.
Além disso, a escolha pelo procedimento precisa levar em conta a avaliação do médico ortopedista junto ao histórico do paciente, a gravidade e o quanto o problema está impactando a qualidade de vida com a dor crônica, dificuldade para caminhar e realizar atividades do dia a dia, por exemplo.
O joanete – também chamado hálux valgo, quando se localiza no primeiro dedo -, se caracteriza pela deformidade óssea na base do dedo, que forma uma protuberância na parte interna do pé, causando dor, sensibilidade na região, inchaço e inflamação.
As razões para o seu surgimento são diversas, mas, geralmente, as mais recorrentes incluem a predisposição genética, artrites, o uso de calçados inadequados (apertados, com bico fino ou salto alto) e traumas e lesões nos pés.
A condição é tratável e possui grandes possibilidades de melhora, mas os resultados dependem também da atenção dada continuamente através da mudança de hábitos, como a escolha adequada dos sapatos e o uso de palmilhas que amenizem a pressão e os impactos na área.
Quanto mais cedo o joanete for diagnosticado e tratado, menores são as chances de evolução do quadro e piora dos sintomas.
Existem várias opções de cirurgia de joanete disponíveis, sendo a escolha da técnica mais apropriada um processo individualizado, dependendo do paciente e da recomendação do médico. Algumas das opções incluem:
Nesta técnica, é realizada a osteotomia com uma incisão, dando acesso à articulação afetada. O cirurgião faz então as alterações necessárias para corrigir a deformidade e ajustar o osso e tecidos na posição adequada.
As correções ósseas necessárias são feitas em aberturas mínimas, suficientes apenas para serem inseridos os instrumentos de maneira simples, sem a necessidade de uma abertura mais extensa, como acontece na técnica anterior.
A recuperação depende da técnica realizada na cirurgia de correção de joanete, mas na percutânea o pós-operatório é mais rápido e seguro, pois há menos agressão a tecidos e estruturas do pé.
Algumas medidas indicadas de forma geral são o uso de uma sandália rígida e protetora que minimize impactos, além da redução de atividades por algumas semanas.
Lembrando que quem vai determinar a melhor alternativa cirúrgica e o plano recuperatório é o especialista.
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