Como Aliviar a Dor nas Articulações por Chikungunya: Tratamentos e Dicas
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O pé torto congênito tem tratamento e seu objetivo é levar a uma vida com movimento e sem dor!
O pé torto congênito é uma alteração de formação dos tecidos musculoesqueléticos e neurovasculares distais ao joelho. Embora a causa exata ainda seja desconhecida, a teoria mais aceita é a influência genética, que resulta em um distúrbio de formação da perna e do pé, já evidente durante a vida intrauterina. Esse problema afeta mais meninos do que meninas, podendo ocorrer nos dois pés em cerca de metade dos casos.
A deformidade característica do pé torto congênito é o pé voltado para dentro, com a planta do pé quase virada para cima. Essa posição do pé possui denominações anatômicas específicas: pé para baixo – equino, pé curto – cavo e pé para dentro – varo e aduto. Essas características não podem ser corrigidas por meio de manipulação simples, pois a rigidez da posição do pé é observada ao examinar o recém-nascido.
Diferente é o pé torto postural, que é aquele onde o feto está com o pé “apertado” contra o útero, mas após o nascimento o pé é facilmente levado para uma posição mais alinhada, e melhora por si só com o passar das semanas, não necessitando tratamento.
O diagnóstico é feito logo após o nascimento examinando o bebê, não necessitando de nenhum outro exame como raio-x ou ultrassom. Algumas vezes o obstetra pode identificar e suspeitar do diagnóstico de pé torto congênito ainda intra-útero.
O objetivo do tratamento do pé torto é atingir um pé plantígrado, que é pisar apoiando toda a planta do pé no chão, e que não tenha dor. O tamanho menor da panturrilha e do pé fazem parte da própria doença e são esperados que permaneçam.
Atualmente, o tratamento mais utilizado é o “método de Ponseti”, que envolve a manipulação do pé seguindo uma sequência específica de posicionamentos, seguida da imobilização com gessos. Os gessos são aplicados da coxa até os dedos dos pés e trocados semanalmente. A correção do pé é observada a cada troca, de forma progressiva.
A idade ideal para se iniciar o tratamento é a mais cedo possível, uma vez que a correção se torna mais fácil. As trocas podem ser iniciadas nos primeiros dias de vida. O número de trocas varia de caso para caso, porém em média leva de seis a oito trocas.
Alguns casos de pé torto congênito são mais rígidos e difíceis de corrigir, mesmo quando as trocas de gesso são iniciadas nas primeiras semanas de vida. Quando há encurtamento acentuado do pé, pregas profundas na pele e o primeiro dedo apontando para cima, é chamado de pé torto congênito complexo. Esses casos geralmente exigem modificações na técnica de correção com gesso, um maior número de trocas e, às vezes, até mesmo cirurgia.
A deformidade de equino, que é a posição do pé voltado para baixo, não pode ser corrigida apenas com as trocas de gesso. Na maioria dos casos, é necessário realizar um alongamento do tendão de Aquiles por meio de uma técnica chamada tenotomia percutânea, seguida de um novo gesso para manter o pé na posição corrigida por três semanas.
Em seguida, após a retirada deste último gesso, o tratamento continua com uso de uma órtese para manter os pés na posição de correção, chamada de Dennis Brown.
São sapatos ligados por uma haste metálica que mantém os pés virados para fora. Deve-se utilizá-la em tempo integral nos primeiros três meses, retirando-a apenas para o banho. Após esses meses passa a ser colocado durante o período de sono do bebê, idealmente por um período mínimo de 12 horas por dia. Conforme a criança cresce e dorme por menos horas, a órtese também passa a ser utilizada por período diário menor, mas deve ser mantida até os quatro anos de idade.
É importante destacar que o pé torto congênito tem, pela própria doença, grande chance de recidiva, ou seja, voltar a entortar mesmo após o término da correção. A órtese é então fundamental para manter essa correção durante os primeiros anos de vida da criança. Nesse período do uso das “botinhas” o acompanhamento do ortopedista é frequente, pois o que se busca é manter o correto ajuste dos pés na “botinha” para manter a correção e evitar a recidiva. Vale ressaltar que a órtese não corrige deformidades que por ventura não foram antes corrigidas. Caso a recidiva seja identificada, retomar as trocas de gesso deve ser considerada. Quando não se atinge a correção necessária com o gesso, a cirurgia pode ser indicada.
Após os quatro anos de idade, o risco de recidiva diminui e o uso da órtese é interrompido. No entanto, é essencial continuar o acompanhamento com o ortopedista pelo menos até a adolescência, considerando o término do crescimento.
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