A bursite no joelho é uma inflamação que pode acontecer tanto para atletas, quanto para pessoas que de alguma forma sobrecarregam a área com alto impacto.
As bursas são pequenas bolsas de líquido sinovial que ficam ao redor da articulação e têm a função de facilitar a movimentação da região, além de diminuir o atrito entre os tecidos, ou seja, é uma espécie de lubrificante e amortecedor.
Essas estruturas, quando inflamam, causam dor e inchaço devido ao aumento do líquido, levando à dificuldades para realizar tarefas simples de mobilidade no dia a dia.
A principal causa da bursite no joelho é a sobrecarga da articulação, que pode ocorrer por diversos motivos:
O joelho possui 11 bursas e algumas delas são mais suscetíveis a sofrer com o problema. Além disso, os sintomas podem variar de acordo com a localização da inflamação.
São elas:
Neste tipo de bursite, a bursa afetada é a que fica localizada na parte da frente do joelho, logo acima da patela (por isso é pré-patelar). As pessoas mais atingidas são aquelas que realizam movimentos repetitivos que exigem a dobra do joelho.
Dessa forma, os sintomas de dor e inchaço se concentram abaixo do joelho.
A bursite infrapatelar apresentar um processo inflamatório em duas bursas diferentes: na superficial, que fica entre a pele e o tendão patelar, e na profunda mais atrás do osso da tíbia (canela).
Em ambos os casos, essa bursite provoca inchaço abaixo da patela.
Essa bursite é mais recorrente em atletas pelo uso repetitivo da articulação ou ocorrência de traumas. Essa bursa fica localizada no lado interno do joelho e envolve os tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo.
Neste caso, os sintomas se caracterizam pela piora da dor ao caminhar e se movimentar, mas melhora ao estar em repouso.
Esta é a forma mais comum de bursite no joelho, juntamente com a pré-patelar. Ela está bastante associada à artrite e acomete a parte de trás da região, causando um caroço (cisto) – e é este o seu sinal mais característico.
Em geral, a bursite no joelho pode ser tratada de forma convencional (com medicamentos e fisioterapia), mas em alguns casos a cirurgia é necessária, principalmente quando o problema se torna crônico e retorna com frequência.
O objetivo do procedimento é um só: a remoção da bursa. Para isso, existe a abordagem tradicional (em que são feitos cortes para acessar o local) e a cirurgia minimamente invasiva, que possibilita um tempo menor de recuperação e de incidência de dor, além de menos cicatrizes.
No entanto, somente a avaliação de um especialista em joelho poderá determinar as causas, localização, gravidade e o tratamento mais indicado.
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