A artrofibrose do joelho é uma condição caracterizada pela formação excessiva de tecido cicatricial fibroso dentro da articulação do joelho, portanto, levando à restrição do movimento normal.
As causas da artrofibrose do joelho podem variar e, além disso, diversos fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, é importante ressaltar que existem alguns dos principais fatores de risco.
Uma dor mal controlada pode levar a uma resposta inflamatória exacerbada, levando à formação excessiva de tecido cicatricial.
A falta de fisioterapia adequada ou início tardio do tratamento após uma cirurgia pode comprometer a recuperação adequada do joelho e aumentar o risco de artrofibrose.
Procedimentos cirúrgicos complexos, que envolvem múltiplas estruturas do joelho, podem aumentar o risco de artrofibrose.
omplicações durante o procedimento sanitário, tais como danos aos tecidos circundantes, podem levar à formação excessiva de cicatrizes.
Quando a cirurgia é realizada na proximidade à lesão do ligamento cruzado anterior, assim, pode ocorrer uma resposta inflamatória exacerbada, o que pode resultar em artrofibrose.
A imobilização prolongada do joelho após uma cirurgia pode consequentemente levar à rigidez articular e à formação de cicatrizes.
A presença de uma infecção no joelho após a cirurgia pode aumentar significativamente o risco de desenvolvimento de artrofibrose.
Traumas sofridos no joelho, por exemplo, fraturas ou lesões ligamentares graves, podem consequentemente levar à formação excessiva de tecido cicatricial.
Existem medidas que podem ser adotadas para evitar a artrofibrose e promover a recuperação adequada após a cirurgia do joelho. Primeiramente, um controle adequado da dor no pós-operatório é fundamental. Além disso, é essencial iniciar precocemente a movimentação e realizar fisioterapia adequada. Para tanto, a fisioterapia desempenha um papel crucial nesse processo, buscando recuperar a ativação muscular e promover o ganho de amplitude de movimento. Adicionalmente, é recomendado evitar a imobilização excessiva ou, quando possível, reduzir o tempo de uso. Complementando essas medidas, em alguns casos específicos, o uso de aparelhos de movimentação passiva contínua (CPM) pode ser indicado.
Os sintomas da artrofibrose do joelho geralmente incluem:
No tratamento da artrofibrose do joelho, é fundamental realizar uma avaliação minuciosa do paciente para investigar possíveis diagnósticos diferenciais, como infecção ou erros técnicos durante a cirurgia inicial. Além disso, o tratamento é abrangente e enfatiza a fisioterapia, englobando técnicas de alongamento, tratamento de contraturas musculares, bem como a ativação e fortalecimento dos músculos. Adicionalmente, o controle efetivo da dor também desempenha um papel essencial nesse processo.
Em situações em que a fisioterapia não apresenta progresso prolongado, pode ser necessário recorrer a uma terapia sob anestesia. Durante esse procedimento, o joelho é manipulado para melhorar a amplitude de movimento enquanto o paciente está anestesiado. Entretanto, é importante ressaltar que esse procedimento é evitado em casos de artrofibrose, devido ao risco de possíveis lesões adicionais. Por outro lado, em casos mais graves ou quando há fibrose localizada, pode ser indicada a liberação cirúrgica da artrofibrose, a qual pode ser realizada através de cirurgia aberta ou artroscopia do joelho.
No período pós-operatório das cirurgias para liberação da artrofibrose, é fundamental manter o movimento para prevenir a formação de novas cicatrizes fibrosas. Além disso, é essencial ter um controle adequado da dor, por meio de medicamentos e técnicas de anestesia. Nesse sentido, a reabilitação imediata, por meio de sessões de fisioterapia, é essencial para recuperar e manter a mobilidade e a ativação muscular. Além disso, o uso de dispositivos, como o aparelho de terapia passiva contínua (CPM), pode ser benéfico, permitindo a movimentação do joelho por várias horas por dia e auxiliando na preservação da amplitude de movimento.
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